libras sinais

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O que é Língua Brasileira de Sinais?

A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é utilizada por deficientes auditivos para a comunicação entre eles. Para melhor nos inteirarmos dessa realidade é interessante que essa linguagem se faça conhecer e que haja uma procura por ela com o interesse de aprendê-la.

As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação, são sim, línguas com estruturas gramaticais próprias.

Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua, porque elas também são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas é denominados sinais.

O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.

Ao contrário do que imaginamos ao perceber a existência desse tipo de linguagem, a LIBRAS não é apenas uma medida paliativa para se estabelecer algum tipo de comunicação com os deficientes auditivos, mas é uma língua natural como qualquer outra, com estruturas sintáticas, semânticas, morfológicas, etc. A diferença básica é que ela também utiliza a imagem para expressar-se.

Para se aprender LIBRAS deve-se, portanto, passar por um processo de aprendizagem de uma nova língua, tal qual fazemos quando nos propomos a aprender francês, inglês, entre outros.

A LIBRAS é uma das LAs ou Linguagem de Sinais existentes no mundo inteiro para a comunicação entre surdos. Ela tem origem na Linguagem de Sinais Francesa. As linguagens de sinais não são universais, elas possuem sua própria estrutura de país pra país e diferem até mesmo de região pra região de um mesmo país, dependendo da cultura daquele determinado local para construir suas expressões ou regionalismos.

Para determinar o seu significado, os sinais possuem alguns parâmetros para a sua formação, como por exemplo, a localização das mãos em relação ao corpo, a expressão facial, a movimentação que se faz ou não na hora de produzir o sinal.

Há algumas particularidades simples que facilitam o entendimento da língua, como exemplo, o fato de os verbos aparecerem todos no infinitivo e os pronomes pessoais não serem representados, sendo necessário apontar a pessoa de quem se fala para ser entendido. Há ainda algumas palavras que não tem sinal correspondente, como é o caso dos nomes próprios. Nessa situação, as letras são sinalizadas uma a uma para

expressar tal palavra.

Para diminuir o preconceito em relação a qualquer tipo de deficiência, é necessária a divulgação dessa e de outras informações relevantes, para facilitar a inclusão dessas pessoas em todos os meios sociais, a internet está entre os grandes meios de divulgação, nele estão disponíveis arquivos para download como manual de libras, dicionário de libras, vocabulário, chats além de muitos projetos que tem um compromisso voltado para a inclusão da sociedade em nosso meio.

Escutar com os olhos

A chave para uma boa comunicação com uma pessoa surda é o contato visual. É uma necessidade para os deficientes auditivos se comunicarem. De fato, quando duas pessoas conversam em língua de sinais é considerado rude desviar o olhar e interromper o contato visual. E como captar a atenção de um surdo? Em vez de usar o nome da pessoa é melhor dar um leve toque no ombro ou no braço dela, acenar se a pessoa estiver perto, ou se estiver distante, fazer um sinal com a mão para outra pessoa chamar a atenção dela. Dependendo da situação, pode-se dar umas batidinhas no chão ou fazer piscar a luz. Esses e outros métodos apropriados de captar a atenção dão reconhecimento à experiência dos Surdos e fazem parte da cultura surda. Para aprender bem uma língua de sinais, precisa-se pensar nessa língua. É por isso que simplesmente aprender sinais de um dicionário de língua de sinais não seria útil em ser realmente eficiente nessa língua. Muitos aprendem diretamente com os que usam a língua de sinais no seu dia-a-dia — os surdos. Em todo o mundo, os surdos expandem seus horizontes usando uma rica língua de sinais.

Como agir diante de um surdo?

Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos podem se sentir desconfortáveis diante do "diferente". Mas esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não-deficientes.

Ao tratar uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, estaríamos ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, não estaríamos nos relacionando com ela, mas com outra pessoa, que não é real.

A deficiência existe e é preciso levá-la na sua devida consideração. Neste sentido torna-se de grande importância não subestimar as possibilidades, nem as dificuldades e vice-versa. As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.

Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente, ou que esta não possa ser eficiente. Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades, mas por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todos.

A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas a respeito da sua deficiência ou sobre como ela realiza algumas tarefas. Quando alguém deseja alguma informação de uma pessoa deficiente, o correto seria dirigir-se diretamente a ela, e não a seus acompanhantes ou intérpretes. Segundo professores, intérpretes e os próprios surdos, ao se tomar alguns cuidados na comunicação com o surdo, confere-lhe o respeito ao qual ele tem direito.

"Qualquer uns características dos surdos são importante igual os ouvintes".

Danilo Marcheti

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Outra história de Libras Sinais



"A Educação para Surdos não pode se resumir a uma escolarização repassada por um intérprete, os novos embates e debates, agora, à luz de uma Escola Inclusiva que pressupõe uma Sociedade Inclusiva, não poderão mais ficar em dualismos maniqueístas: ouvintes x surdos, Escola Ensino Regular x Escola e Ensino Especial, Escola de Surdos x Escola de Ouvintes, que subjazem uma ideologia conservadora. O debate agora será em torno de um novo paradigma: uma Escola para Surdos e para Todos, porque nessa Escola, como Gadotti (1989) afirma “a tarefa da educação” será “a tarefa essencialmente ligada à formação da consciência crítica. Quero dizer que identificaremos educar com conscientizar. O papel da conscientização de que nos fala Paulo Freire é essa decifração do mundo, dificultada pela ideologia; é esse “ir além das aparências”, atrás das máscaras e das ilusões, pagando o preço da crítica, da luta, da busca, da transgressão, da desobediência, enfim, da libertação”(Freire, 1995 e 2000)”
Os estudos com relação a essa área de educação de surdos foram marcados por transformações no que se refere á educação.”

Modo de cultura, estudos, metodologia educacional de surdos, pesquisa educacional, busca de uma identidade, construir a sua história-cultural, construir uma intercultural entre a relação de surdos e ouvintes numa escola inclusiva, além de tudo, formar os professores surdos.
Acreditamos em uma educação inclusiva, os surdos usam o oralismo e Libras. Com a relação aos surdos que usam o oralismo, do nosso ponto de vista, é uma ideologia dominante, porém é o desejo de ouvir que está acompanhando o modelo ouvinte devido da influência da sociedade. As idéias dominantes, nos últimos cem anos, são um claro testemunho do sentido comum segundo o qual os surdos correspondem e se encaixam e se adaptam com naturalidade a um modelo de medicalização da surdez, numa versão que amplifica e exagera os mecanismos da pedagogia corretiva, instaurada nos princípios do século X e vigente até nossos dias.

outro grupo de sujeitos
Foram mais de cem anos de práticas enceguecidas pela tentativa de correção, normalização e pela violência institucional; instituições especiais que foram reguladas tanto pela caridade e pela beneficência, quanto pela cultura social vigente que requeria uma capacidade para controlar, separar e negar a existência da comunidade surda, da língua de sinais, das identidades surdas e das experiências visuais, que determinam o conjunto de diferenças dos surdos em relação a qualquer

O que percebemos nos surdos oralizados e que o sujeito surdo não podia reconhecer é surdo, mas sim como não normal, era vista e obrigada a se ver a partir da perspectiva do que ele não podia fazer, e qualquer tentativa de formação de identidade cultural era abolida como uma tentativa de formação de guetos e segregação.

É claro que alguns surdos conseguiram sobreviver a toda essa relação de poder, e, no entanto isso se deu através de um processo constante de negação da tentativa de rotulação etnocêntrica. Tudo isso, a ideologia dominante, os ouvintes usou a sua transição com os efeitos que desejava, com a influência da medicina, área de saúde, pais e familiares de surdos, dos professores daqueles surdos representam hoje, e que trata de um conjunto de representações dos ouvintes, e que devem olhar-se e narrar-se como se fosse ouvinte.
Para aquele que ouve, a surdez representa uma perda de comunicação, a exclusão a partir de seu mundo. Em termos cosmológicos, é uma marca de desaprovação. Ela é alteridade, um estigma para se ter pena, e por isso, exilado ás margens do conhecimento social (...) Seu ‘silêncio’ representa banimento ou, na melhor das hipóteses, solidão e isolamento. A atividade missionária e o auxílio caridoso são encorajados como as respostas moralmente legítimas. (Wrigler, 1995:16).

No decorrer do tempo, houve algumas dificuldades entre os surdos oralizados na educação inclusiva, porém, dentro da sala de aula, tem muitos deles não conseguem compreender e fazer produção nas palavras sintáticas.Obviamente, dentro de alguns deles conseguem captar a sua capacidade de compreensão, mas a maioria deles não consegue acompanhar devido da língua portuguesa que não é a língua natural dos surdos. É o que está tratando de uma forma estereotipo e estigma adquirindo ao longo do processo de socialização do sujeito surdo.
Os surdos oralizados, de acordo com o que observamos , dentro desse processo está perdendo sua identidade surda, e buscando uma identidade ouvinte e contracultura.
Quando falamos nesta educação, nos referimos á educação em geral, o que nos preocupa com os surdos oralizados, porém, como eles podem provar em seus espaços políticos, sócio-cultural e educação de surdos? E também como podem compreender o significado das palavras? Dentro da educação inclusiva, onde está o modelo do surdo? Portanto, nos pergunto onde está a identidade dele?Qual a identidade que ele tem? Por isso vemos a situação dos surdos oralizados que está tendo a identidade flutuante e está em cima do muro, e não sabe caminhar e escolher o que ele quer de verdade, e também sempre vem muito sob a influência dos ouvintes.

Surdos e Libras

Surdos que usam Libras, é ao contrário dos surdos oralizados que está na parte fundamental da identidade surda devida da cultura, língua natural, movimentos políticos, relação do poder, além de tudo que é totalmente diferente dos ouvintes, porém, sempre busca a sua produção cultural como a língua, cultura, arte, identidade, história, leis, tecnologia e pedagogia da diferença.

É muito importante ter uma construção da identidade, porque fortalece a sua história própria, que é a nossa visão dos surdos.

Ao definirmos o termo ‘Diferença’ continua polêmico, devido aos termos da deficiência ou diversidade, mas defendemos esse termo para que eles os tenham respeitos aos surdos, mas na verdade esse termo de deficiência ou diversidade são normas transparentes que mascaram as conseqüências políticas como estratégia para ocultar.

Portanto, a diferença é como a construção política, que é muito importante para os povos surdos, escolas e intérpretes de Língua de Sinais, processo da formação dos professores ouvintes no projeto da educação para uma diversidade de focos: identidades surdas, histórias, discutir sobre educação inclusiva e educação de surdos na relação entre trabalho e educação e artes e culturas surdas na relação entre estudos surdos para criar o currículo dos surdos, além do novo paradigma da escolarização e formação dos professores surdos. O que falamos em diversidade, deficiência está se vendo um aluno com um problema que precisa ser sanado e não um aluno que por ter um problema possui cultura diferente e que ao invés de saná-lo precisa se adequá-lo.
Quanto á sua representação de grupo, dentro da subjetividade que está no nossos povos surdos, é uma parte de militante a defender nossa cultura, nossa língua e nossa educação que nós queremos para poder inserir-se no social fazendo uma parte de um grupo de uma forma natural.

O desafio que confronta a escola inclusiva é no que diz respeito ao desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança surda e capaz de bem sucedidamente educar todas as crianças, incluindo aquelas que possuam desvantagens severas. O mérito de tais escolas não reside somente no fato de que elas sejam capazes de prover uma educação de alta qualidade a todas as crianças: o estabelecimento de tais escolas é um passo crucial no sentido de modificar atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras e de desenvolver uma sociedade inclusiva. Experiências em vários países demonstram que a integração de crianças jovens com necessidades educacionais especiais é melhor alcançada dentro de escolas inclusivas, que servem a todas as crianças dentro da comunidade. É dentro deste contexto que aqueles com necessidades educacionais especiais podem atingir o máximo progresso educacional e integração social. Educação inclusiva é o modo mais eficaz para construção de solidariedade entre crianças com necessidades educacionais especiais e seus colegas.

"O mundo tem ouvintes e surdos, mas Deus não é surdo!
Danilo Marcheti

Um comentário:

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